Quinas de Ouro 2018

A noite era de gala e o  Futebol Português compareceu em "peso" no Pavilhão Carlos Lopes, nesta que foi a entrega das Quinas de Ouro de 2018.

Falemos então dos prémios...no que diz respeito ao Feminino!

Começando pelo Futsal e na categoria de melhor jogadora, onde tínhamos como nomeadas duas das melhores jogadoras do Mundo, para o site Futsal Planet.

Ana Azevedo ( Vermoim ), Ana Catarina Pereira e Inês Fernandes (Sport Lisboa e Benfica).

Pelo segundo ano consecutivo a jogadora do Vermoim e internacional Portuguesa levou para casa o troféu. 

No que diz respeito à categoria de treinador, também no feminino, o vencedor foi o atual "Mister" do Sport Lisboa e Benfica, Bruno Fernandes. Estavam ainda nomeados, Pedro Nobre (Sporting C. P.) e Luís Almeida (Novasemente/Cavalinho).

No que diz respeito ao futebol e começando pelas jogadoras nomeadas, tínhamos Joana Vieira (Clube Futebol Benfica), que para alguns puderá ter sido uma surpresa, mas só mesmo para aqueles mais distraídos! 

Ana Borges (Sporting C. P.) e Cláudia Neto (Wolfsburgo) fechavam as nomeadas. 

O troféu foi entregue à veloz jogadora do Sporting, Ana Borges, que juntamente com a sua equipa está muito perto de conquistar o Bi- Campeonato.

Ainda no Sporting C. P., Ana Capeta foi a vencedora do prémio revelação. Jogadora "amuleto" do Sporting, que por várias vezes "saltou" do banco para virar resultados. Quem não se recorda da final da Supertaça contra a equipa do S. C. Braga, onde Ana entrou já na segunda parte e marcou 3 golos?

Nesta mesma categoria estavam ainda nomeadas Joana Marchão (Sporting C.P.) e a jovem jogadora de futsal do Sport Lisboa e Benfica, Ana Sofia Gonçalves ( Fifò).

Francisco Neto, seleccionador Nacional foi considerado o treinador do ano, "vencendo" nesta categoria João Marques, treinador da recém criada equipa de Futebol feminino do Sport Lisboa e Benfica e Nuno Cristovão, treinador das "Leoas" de Alvalade.

Depois de um apuramento inédito apara um Europeu e de uma fantástica campanha no mesmo, a nossa Seleção Feminina foi considerada a equipa do Ano. O que vem trazer uma motivação extra nesta fase em que disputam o apuramento para o Mundial.

Por fim o 11 do ano, onde constam, na sua grande maioria, jogadoras do S. C. Braga e do Sporting C. P.

A "equipa" alinha da seguinte forma:

- Rute Costa (S. C. Braga)

- Mariana Azevedo (Sporting C.P.)

- Matilde Fidalgo (Sporting C.P.)

- Carole Costa (Sporting C.P.)

- Fátima Pinto (Sporting C.P.)

- Dolores Silva (S. C. Braga)

- Tatiana Pinto (Sporting C.P.)

- Ana Borges (Sporting C.P.)

- Diana Silva (Sporting C.P.)

- Andreia Norton (S. C. Braga)

Para o ano há mais !


Marta Faria, Raparigas da Bola


© 2016 Raparigas da Bola, Portugal

DESIGUALDADE DE GÉNERO NO DESPORTO É EXPOSTANuma semana marcada pelo Dia da Mulher e pelas maiores conquistas portuguesas de sempre no europeu de atletismo, as notícias que se seguiram a estes dias evidenciam a diferença de importância dada à mulher no desporto.

Em geral, é preciso uma mulher ganhar uma medalha para que ela tenha destaque e mesmo quando isso acontece, a visibilidade não é das maiores, como foi visto esta semana.

Ser uma mulher no desporto não é fácil. A falta de visibilidade, a falta de patrocínios e a falta de interesse geram um ciclo que torna complicada a formação de atletas mulheres de ponta.

O grupo Raparigas da Bola luta para quebrar este ciclo, dando voz e visibilidade a atletas femininas, de diferentes modalidades desportivas.

Percebendo-se que no Dia da Mulher há uma tendência para falar sobre mulheres, mas que logo no dia a seguir tudo volta à triste normalidade, o grupo resolveu intervir, usando os próprios jornais desportivos como ponto de partida.

A iniciativa intitulada #ElasTambémJogam, consistiu em transformar todas as notícias publicadas nestes jornais, no dia 9 de março, num gráfico dividido em duas cores: uma para os homens e outra para as mulheres.

Esses gráficos transformaram-se em verdadeiros jornais, mas sem nenhuma foto ou texto, só as cores que evidenciam a diferença de atenção dada às mulheres. Os jornais foram entregues a jornalistas, inluenciadores e atletas para que estes amplificassem o alcance desta ação, ainda no dia 09.

O desejo do grupo não é confrontar os jornais, pelo contrário, é fazer deste um momento de reflexão para que todos se possam unir e dar mais visibilidade às mulheres no desporto, já que elas acreditam que a partir daqui é possível começar a mudar este ciclo de desigualdade. «Mais visibilidade gera mais interesse do público, que desperta interesses de marcas, que gera investimentos e consequentemente volta a gerar visibilidade.» relata Marta Faria, fundadora do Raparigas da Bola.

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