Mariana Teixeira






Com apenas 2 anos de idade calça os patins pela primeira vez.

Porque tão cedo?

Em parte a culpa é dos dois irmãos que nessa altura já jogavam e era quando Mariana assistia aos treinos de ambos, que o bichinho" começou a aparecer. Calçava os patins e durante o treino ,andava fora do pavilhão para trás e para a frente, a aprender a equilibrar-se.

Pouco tempo depois, começou a patinar no ringue e nunca mais parou. A paixão cresceu e hoje em dia, com 14 anos apenas, é jogadora de Hóquei em Patins.

Tem no Pai, o maior motivador, apesar do apoio de toda a família, é ele que a incentiva a trabalhar cada vez mais e mais. Segundo Mariana, passam ambos, horas e horas nas férias a treinar na garagem de casa, para que ela evolua tanto com o stick como a nível de patinagem.

Tal como se descreve, Mariana, é persistente e deixa tudo em campo. Raça e atitude, são as palavras chave e é assim que Mariana joga, em cada desafio em que entra, em cada treino com a equipa. O objetivo é sempre dar tudo e vencer.

Iniciou no Clube Académico da Feira, onde aprendeu a apatinar. Aos 6, quando começou a jogar, fê-lo envergando o emblema do Hóquei Clube Paço de Rei.

Ali aprendeu que, mesmo perdendo, tinha de dar tudo, até ao último segundo.

Aos 9, segue para um dos grandes do nosso Hóquei, o Clube Hóquei dos Cravalhos, onde ainda está, neste momento a jogar nas Séniores.

Foi, no CH dos Carvalhos que alcançou, para já, dois dos seus grandes objetivos. Jogar pela APP no Inter Regiões e ser convocada para o estágio do OIST (programa de observação da FPP).

Mas Mariana quer mais e já trabalha para ser convocada para o Challenge de Sub 17 que vai decorrer na época de 2022/2022.

Porqu só querendo mais e mais é que um atleta chega ao topo.Mariana é jávista como uma das grandes promessas do Hóquei no Feminino e tem como referências dois nomes grandes da modalidade.

Ana Catarina, capitã do Sporting CP, com quem se identifica e que adora ver jogar e Reinaldo Garcia, jogador do FC Porto, que admira pela garra e atitude em campo.

Se Mariana continuar a trabalhar e a seguir o exemplo dos que admira, não temos dúvidas que vai chegar bem longe e vai levar elevar bem alto a modalidade.



Marta Faria

Raparigas da Bola

© 2016 Raparigas da Bola, Portugal

DESIGUALDADE DE GÉNERO NO DESPORTO É EXPOSTANuma semana marcada pelo Dia da Mulher e pelas maiores conquistas portuguesas de sempre no europeu de atletismo, as notícias que se seguiram a estes dias evidenciam a diferença de importância dada à mulher no desporto.

Em geral, é preciso uma mulher ganhar uma medalha para que ela tenha destaque e mesmo quando isso acontece, a visibilidade não é das maiores, como foi visto esta semana.

Ser uma mulher no desporto não é fácil. A falta de visibilidade, a falta de patrocínios e a falta de interesse geram um ciclo que torna complicada a formação de atletas mulheres de ponta.

O grupo Raparigas da Bola luta para quebrar este ciclo, dando voz e visibilidade a atletas femininas, de diferentes modalidades desportivas.

Percebendo-se que no Dia da Mulher há uma tendência para falar sobre mulheres, mas que logo no dia a seguir tudo volta à triste normalidade, o grupo resolveu intervir, usando os próprios jornais desportivos como ponto de partida.

A iniciativa intitulada #ElasTambémJogam, consistiu em transformar todas as notícias publicadas nestes jornais, no dia 9 de março, num gráfico dividido em duas cores: uma para os homens e outra para as mulheres.

Esses gráficos transformaram-se em verdadeiros jornais, mas sem nenhuma foto ou texto, só as cores que evidenciam a diferença de atenção dada às mulheres. Os jornais foram entregues a jornalistas, inluenciadores e atletas para que estes amplificassem o alcance desta ação, ainda no dia 09.

O desejo do grupo não é confrontar os jornais, pelo contrário, é fazer deste um momento de reflexão para que todos se possam unir e dar mais visibilidade às mulheres no desporto, já que elas acreditam que a partir daqui é possível começar a mudar este ciclo de desigualdade. «Mais visibilidade gera mais interesse do público, que desperta interesses de marcas, que gera investimentos e consequentemente volta a gerar visibilidade.» relata Marta Faria, fundadora do Raparigas da Bola.

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