O que não queremos!
Com a época 2017/2018 quase no final, já sabemos bem aquilo que não queremos para a que se avizinha.
É muito simples, aliás.
Não queremos que o Futebol Feminino se torne como o Masculino. Simples não é? Temos noção das diferenças. Desde os ordenados aos patrocínios, desde as assistências às polémicas.
E é este último ponto que nos preocupa. É o tentarem trazer para o "nosso" futebol, o que há de podre no masculino, o "diz que disse"!
Isto vem a propósito de algo que foi dito num desses programas onde comentadores, afetos a vários clubes vão para "lavarem roupa suja".
Foi dito, ou sugerido por alguém (não vou referir nomes para não lhe dar a importância que não tem) que as jogadoras do plantel principal do Sporting C.P. teriam os ordenados em atraso.
Ora, sendo ou não verdade, só dirá respeito ao clube e às visadas. Logo, não deveria ser discutido em praça pública, muito menos por alguém que se diz adepto de um clube "rival".
Não tragam estas "guerras" para o Feminino.
Os jogos ganham-se e sempre se ganharam dentro de campo!
Estes rumores, muitas vezes baseados somente em mentiras, só servem para destabilizar e incitar ao ódio entre adeptos.
O nosso Futebol Feminino precisa de crescer e vai ser grande, mas não necessita disto. As nossas jogadoras não pretendem este tipo de "publicidade" sejam elas de que clube forem.
Mais do que representar um clube, mais do que jogar com um símbolo ao peito, está o amor ao futebol, a uma modalidade que não há muito tempo atrás era quase "interdita" a mulheres.
O nosso Campeonato precisa dos "clubes grandes", mas precisa acima de tudo, de respeito, de TODOS!
Querem guerras? Continuem no Masculino, visto que há muito o conspurcaram com as vossas "opiniões".
Estamos ansiosos pela época 2018/2019, mas também muito cautelosos...a ver vamos.
Marta Faria,
Raparigas da Bola