Manuel Almeida, G. D. Gafanha
Que desafios e dificuldades poderão os clubes esperar com este novo desafio? Um patamar intermédio entre as competições distritais e a primeira divisão, poderá trazer mais competitividade e com isso criar clubes mais preparados para uma eventual subida ao principal escalão do futsal feminino nacional?
Mais do que uma medida para cerca de 20 clubes / equipas, é uma ideia que visa enriquecer e fazer evoluir o futsal feminino no nosso país. Já demos passos muito importantes, isso é inegável, mas neste momento estagnamos, precisamos de olhar para os nossos quadros competitivos de outra maneira. A criação da 2 divisão nacional, deve ser uma consequência natural disso, maior grau de dificuldade, competitividade, outro tipo de exigências, vai deixar todos mais bem preparados, para a nossa realidade e posteriormente para conseguir competir numa 1 Divisão Nacional. Somos a única modalidade de pavilhão no feminino que tem um quadro competitivo desajustado e curiosamente aquela que mais projecção têm.
E olhando também para os Campeonatos Distritais que também serão afectados com esta medida, quais serão os prós e os contras da construção duma segunda divisão?
As competições distritais, acredito, acabam em grande parte por ficar mais homogéneas, em grande parte dos distritos os campeões já são crónicos e são conhecidos em Agosto antes de começar as competições. É uma janela de oportunidade para mais equipas conseguirem atingir títulos, maior visibilidade e acima de tudo maior motivação, para aparecerem novos clubes, mais atletas interessadas em jogar, competir. É tudo uma consequência que vai permitir a todos, competir e evoluir de forma mais equilibrada, ajustada a cada realidade, e assim um crescimento mais eficaz.
Manuel Almeida