Ana Borges, Chelsea F.C.
Atualmente joga no Sporting C.P.
Como surgiu o Futebol na tua vida?
O Futebol surgiu de uma forma natural, comecei a jogar com o meu irmão e os amigos dele e na escola também. Mais tarde tive a oportunidade de começar a jogar na Fundação Laura dos Santos.
Qual o número que gostas de carregar às costas? Associas esse número a algum jogador?
Gosto do 9 porque na altura era o do Van Nistelrooy e eu gostava muito dele, mas também gosto do 16 porque era o número do Ricardo Carvalho.
Quem és tu? Como te caracterizas como jogadora ?
Posso dizer que sou simples, muito acessível e sou exatamente igual, como jogadora e como pessoa.
Onde já chegaste e onde queres chegar?
Já cheguei onde se calhar nunca pensei, acho que neste mundo não há limites, queremos sempre mais e mais.
Sendo uma jogadora jovem, já contas no teu currículo com a passagem por vários clubes no estrangeiro. O que significa estar no Chelsea?
Não posso falar apenas do Chelsea, em todas as equipas por onde passei cresci e evoluí. No Chelsea, conquistei até agora 2 títulos, fruto do trabalho realizado e por isso o Chelsea vai ficar sempre marcado na minha vida.
O que sentiste quando foste chamada pela primeira vez à Seleção Nacional?
Na altura não queria acreditar, foi o momento mais feliz na minha vida, até porque levar o nosso País ao peito é algo mesmo muito gratificante.
O teu melhor golo, foi o mais importante?
Não foi o mais importante, todos eles são especiais, contudo não sou uma jogadora que vive de golos, vivo de vitórias. Fico feliz se marcar, mas se for uma companheira a fazê-lo fico igualmente feliz.
Na tua opinião, até onde pode chegar a Seleção Feminina?
Acho que temos muito potencial, mas também temos consciência que vai ser muito difícil, até porque das 4 selecções 3 delas estão acima de nós no ranking. Vamos fazer de tudo para estar numa fase final, mas pensamos sobretudo jogo a jogo. No final, faremos as contas.
Qual o conselho que darias às jovens jogadoras?
O único que posso dar é para nunca desistirem do sonho delas, mesmo que por vezes possam haver dias menos bons.
Marta Faria, Raparigas da Bola