Ana Lopes - "Tita"


Ana Lopes

União Recreativa de Cadima

Como te chamam no mundo da bola?
Tita
Há alguma história associada?

Existe uma história, mas não relacionada com o futebol, por isso fica no "segredo dos Deus" 

Qual o número que gostas de carregar às costas?
Gosto de muitos, como o nr 8, 7 e o 5. Atualmente visto a camisola 77.
Associas esse número a algum jogador? E porquê?
Nos dias de hoje, o nr7 é inevitavelmente associado ao "Nosso Cristianinho". Uso o 77 porque gosto, Por opção e já há alguns anos.
O que é o futebol para ti?
Futebol é muito mais que um simples desporto, é também disciplina, é inteligência, é compromisso é simultaneamente trabalho árduo. É a minha paixão. 

Onde já chegaste e onde queres chegar? 

A título coletivo sou campeã distrital futsal e vice campeã nacional seleções distritais. Campeã nacional, Taça de Portugal e participação na Liga dos Campeões Fut 11. A título pessoal sou internacional sub19 e AA, conto com tenho menções honrosas, prémios de melhor marcadora e melhor jogadora, tanto futsal, como futpraia ou futebol 11.
Quem és tu? Como te caracterizas como jogadora? 

Sou exigente, mas sou humilde , sou acessível, sou preocupada, sou teimosa, sou mau feitio quando as coisas não estão/ não correm como quero.Sou trabalhadora, sou apaixonada é dedicada em tudo o que faço.Sou tanta coisa. 
Tens alguma superstição
Faço um pequeno gesto de dar aos mãos antes de entrar em campo 

O teu melhor golo foi o mais importante? Não necessariamente, mas conto com alguns bonitos que podem visualizar na minha página de atleta - TITA 

© 2016 Raparigas da Bola, Portugal

DESIGUALDADE DE GÉNERO NO DESPORTO É EXPOSTANuma semana marcada pelo Dia da Mulher e pelas maiores conquistas portuguesas de sempre no europeu de atletismo, as notícias que se seguiram a estes dias evidenciam a diferença de importância dada à mulher no desporto.

Em geral, é preciso uma mulher ganhar uma medalha para que ela tenha destaque e mesmo quando isso acontece, a visibilidade não é das maiores, como foi visto esta semana.

Ser uma mulher no desporto não é fácil. A falta de visibilidade, a falta de patrocínios e a falta de interesse geram um ciclo que torna complicada a formação de atletas mulheres de ponta.

O grupo Raparigas da Bola luta para quebrar este ciclo, dando voz e visibilidade a atletas femininas, de diferentes modalidades desportivas.

Percebendo-se que no Dia da Mulher há uma tendência para falar sobre mulheres, mas que logo no dia a seguir tudo volta à triste normalidade, o grupo resolveu intervir, usando os próprios jornais desportivos como ponto de partida.

A iniciativa intitulada #ElasTambémJogam, consistiu em transformar todas as notícias publicadas nestes jornais, no dia 9 de março, num gráfico dividido em duas cores: uma para os homens e outra para as mulheres.

Esses gráficos transformaram-se em verdadeiros jornais, mas sem nenhuma foto ou texto, só as cores que evidenciam a diferença de atenção dada às mulheres. Os jornais foram entregues a jornalistas, inluenciadores e atletas para que estes amplificassem o alcance desta ação, ainda no dia 09.

O desejo do grupo não é confrontar os jornais, pelo contrário, é fazer deste um momento de reflexão para que todos se possam unir e dar mais visibilidade às mulheres no desporto, já que elas acreditam que a partir daqui é possível começar a mudar este ciclo de desigualdade. «Mais visibilidade gera mais interesse do público, que desperta interesses de marcas, que gera investimentos e consequentemente volta a gerar visibilidade.» relata Marta Faria, fundadora do Raparigas da Bola.

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